O pneumotórax é uma condição caracterizada pela entrada de ar no espaço entre o pulmão e a pleura, o que pode levar ao colapso parcial ou total do pulmão. A gravidade varia de leve desconforto a risco de vida, dependendo da extensão e da causa.
Quais são os tipos de pneumotórax?
- Espontâneo primário: ocorre sem causa aparente, geralmente em pessoas jovens e magras.
- Espontâneo secundário: relacionado a doenças pulmonares como enfisema, tuberculose ou fibrose pulmonar.
- Pneumotórax traumático: resultado de lesões torácicas, como acidentes ou procedimentos médicos.
- Pneumotórax hipertensivo: tipo grave que exige tratamento imediato, pois o ar se acumula e comprime o coração e o pulmão.
Sintomas mais comuns
- Dor torácica súbita e intensa
- Falta de ar (dispneia)
- Sensação de aperto no peito
- Dificuldade para respirar profundamente
- Em casos graves: cianose (lábios arroxeados) e queda de pressão arterial
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de:
- Exame físico (ausência de murmúrio vesicular)
- Radiografia de tórax
- Tomografia em casos complexos ou quando a radiografia não é conclusiva
Tratamentos disponíveis
A conduta depende da gravidade e do tipo de pneumotórax:
- Observação: em casos pequenos e estáveis, o ar pode ser reabsorvido naturalmente.
- Aspiração com agulha ou drenagem torácica: indicada para quadros moderados a severos.
- Videotoracoscopia com pleurodese: cirurgia minimamente invasiva indicada para pneumotórax recorrente.
É possível prevenir o pneumotórax?
Nos casos espontâneos primários, não há medidas preventivas claras. Em pacientes com doença pulmonar, o controle clínico é essencial. Após um episódio, o acompanhamento especializado é importante para evitar recorrência.
Dra. Gabriele Leal
CRM-SP 179.455 | RQE 93.295
Cirurgia Torácica